De tão longa a caminhada esquecemos o corpo e acabamos por levitar pelas ruas como se não houvesse o tempo, como se nada mais existisse.
Por vezes é preciso parar e recuperar o fôlego.
Pensar um pouco no caminho que percorremos aquilo que vimos aquilo que não vimos naquilo que tocamos no que não tocamos no tempo que perdemos no tempo que por mais escasso que fosse era economizado como que para sobreviver.
Quem vimos ?
Por quem passamos ?
Quem guardamos na memória ?
Quem trouxemos connosco ?
o tempo passa...
Será que alguém permanece ?
a resposta é sim.
Quem realmente importa.
Quem na verdade esteve sempre aqui e que se um dia for embora acabará sempre por voltar.